CÂNCER DE VULVA
O câncer de vulva representa 4% dos tumores ginecológicos malignos e ocorre predominantemente em mulheres acima dos 50 anos.
Os fatores de risco para o câncer de vulva são:
 
as irritações locais crônicas, por exemplo, as lesões por coçadura, | |
a irradiação pélvica prévia, | |
o uso de substâncias cáusticas e abrasivas (podofilina) e | |
o Papilomavírus. |
Quais são os sintomas?
O principal sintoma é o prurido (coceira) vulvar associado com ardência e dispareunia (dor na relação sexual). Nos casos mais avançados, pode haver ulcerações (feridas) com ou sem infecção superposta, sendo que a dor é rara.
Como se faz o diagnóstico?
O câncer de vulva, bem como suas lesões precursoras, são diagnosticados pelo exame ginecológico periódico, com inspeção vulvar a olho nu ou com colposcópio (aparelho que aumenta a imagem), teste de Collins (no qual coram-se as lesões suspeitas com o azul de toluidina) e do ácido acético, e pela biópsia de todas as lesões suspeitas.
Como se faz o tratamento?
O tratamento das pacientes portadoras de câncer de vulva é cirúrgico. A cirurgia convencional é a vulvectomia radical com linfadenectomia inguinocrural. Atualmente tem-se dado preferência à cirurgia parcial (ressecção cirúrgica mais conservadora) nos estágios mais iniciais da doença, dependendo do tipo histológico, da extensão tumoral local e do comprometimento dos linfonodos (gânglios) regionais.
A radioterapia é realizada nos casos em que os gânglios inguinais estão comprometidos.